quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Farmácia Independente e a Construção da Massa Crítica, por Gilson Coelho.

Uma nova pesquisa aponta que um medicamento já usado no tratamento de pacientes com HIV pode também ajudar na prevenção da transmissão do vírus da Aids.

O estudo, feito por pesquisadores americanos e publicado no New England Journal of Medicine, indica que o uso do medicamento Truvada ajudou a reduzir em 44% as chances de homens homossexuais com comportamento de risco serem infectados.
O estudo foi feito com 2,5 mil homens gays e bissexuais sob alto risco de contrair o HIV no Peru, Brasil, Equador, na África do Sul, Tailândia e nos Estados Unidos.

Metade dos homens recebeu uma dose diária do Truvada – uma droga antirretroviral – que afeta a capacidade do vírus de se replicar em células. A outra metade recebeu um placebo por dia. Todos foram encorajados a usar camisinha.
Depois de um ano, 36 homens que tomaram Truvada foram infectados pelo vírus, em comparação com 64 infectados entre os que tomaram placebo.
Muitos dos homens falharam em tomar o remédio diariamente. Entre os que faziam uso regular do Truvada, o risco de infecção caiu 73%.

Avanços e preocupações
A descoberta parece ser um importante avanço no combate à Aids, mas, segundo especialistas, não deve ser vista como a forma prioritária de prevenção.
“Não é hora de homens gays e bissexuais jogarem fora suas camisinhas”, disse Kevin Fenton, chefe do programa de prevenção à Aids do centro americano de controle de doenças.
O correspondente de temas médicos da BBC Fergus Walsh adverte também que o estudo deixa muitas questões pendentes: não há conclusões sobre eventuais reduções na infecção entre pessoas heterossexuais; o Truvada traz efeitos colaterais, como náusea; e o medicamento é caro – custa cerca de US$ 36 por dia nos Estados Unidos.
Também é possível que os resultados do estudo tenham sido mascarados por um uso maior de camisinha entre os homens que tomaram o remédio durante os testes.
Por fim, há preocupações quanto a se o uso constante do Truvada poderia ajudar no desenvolvimento de células resistentes à droga.
Complementar
O Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas (Niaid) dos EUA, um dos patrocinadores do estudo, afirma que ainda são necessários testes para avaliar os efeitos da droga em heterossexuais e mulheres.
“Mas temos razões para acreditar que obteremos resultados semelhantes (nesses grupos)”, disse à BBC Anthony Fauci, diretor do Niaid.
Fauci argumenta que as drogas devem ter um papel complementar na guerra ao HIV. O uso de camisinha e um número menor de parceiros sexuais continuam sendo a melhor forma de prevenir infecções.
“Esperamos que se (a droga) se tornar de fato uma ferramenta útil de prevenção, então o aconselhamento (sexual) associado complementará o efeito da droga e impedirá que as pessoas sejam displicentes e pensem que ‘agora que tenho um remédio não preciso me preocupar (com o uso de camisinha)’”, alegou Fauci.
A organização britânica de combate à Aids Terrence Higgins Trust qualificou os resultados do estudo de “potencialmente significantes”.
“É vital que aumentemos as formas de prevenir a transmissão do HIV, principalmente entre os que estão sob maior risco”, disse o executivo-chefe da organização, Nick Partridge.
De acordo com um relatório divulgado nesta terça-feira pela agência da ONU de combate à Aids (Unaids), há no mundo 33 milhões de portadores do HIV no mundo.
O Brasil tem entre 460 mil e 810 mil pessoas contaminadas pelo vírus.

Fonte: BBC Brasil

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Entretenimento

Nova portaria entra em vigor



A proposta da Anvisa de incluir os antibióticos na Portaria 344/98, que restringe a comercialização de medicamentos e impõe medidas de controle e fiscalização dessas substâncias,  tem como objetivo diminuir o uso indiscriminado dos antibióticos e também minimizar a resistência bacteriana que vem  aumentando no mundo todo.

A partir do dia 28/11/2010 os antibióticos só vão poder ser comprados mediante a apresentação da receita médica, no ato da compra, uma via da prescrição ficará retida na farmácia. O paciente terá o prazo de dez dias para efetuar a compra do medicamento após a prescrição feita pelo médico assistente. A receita deve estar clara, legível e sem rasuras, além de constar o nome do remédio ou da substância prescrita sob a forma de Denominação Comum Brasileira (DCB), dosagem, forma farmacêutica, quantidade, nome do paciente, nome do médico solicitante, registro do CRM, endereço e telefone do consultório.

No ato da compra, o documento deverá ser assinado e preenchido com dados como identificação de quem fez a compra, RG, endereço, telefone e data de emissão. Os fabricantes dos antibióticos terão o prazo de seis meses para se adequar à nova embalagem, que deve trazer a informação "Venda sob prescrição médica” em tarja vermelha. O descumprimento da exigência resulta em infração sanitária, com responsabilidades civis, administrativas e penais cabíveis.


quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Gerir

A Gestão pode assumir um papel muito importante no cotidiano de um Farmacêutico.  É, portanto, essencial que este esteja pronto para executar tais funções. 
Enquanto gestor, o Farmacêutico tem um impacto direto na vida dos outros e no sucesso global da empresa em que trabalha, quer seja em Indústria Farmacêutica, Laboratório, Drogarias, Farmácia de Manipulação, Farmácia Hospitalar.



Portanto, abordaremos aqui alguns dos principais aspectos de Gestão Farmacêutica.